MATERIAL PARA ESTUDO
As pipas, ou papagaios, foram criadas na China há cerca de 2.500 anos. Nesse tempo, ela não era coisa de criança, mas arma de guerra. Os chineses a usavam militarmente para transmitir sinais diversos com suas cores, desenhos e movimentos no ar. De lá, as pipas viajaram para o Japão, a Índia, e então para a Europa, de onde ganharam os céus do Ocidente. A pipa voa baseado na oposição entre a força do vento e a da corda segurada pelo operador.
A PIPA E A CIÊNCIA
O inglês Roger Bacon, no ano de 1250, escreveu um longo estudo sobre as asas acionadas por pedais, tendo como base experiências realizadas com pipas. O gênio italiano Leonardo Da Vinci, em 1496, fez projetos teóricos com nada menos que 150 máquinas voadoras, também baseados na potencialidade das pipas.
Foi através das pipas que o grande Santos Dumont conseguiu voar no famoso 14 Bis que, no final das contas não deixa de ser uma sofisticada pipa com motor.
Em 12 de dezembro de 1921, Marconi utilizou pipas para fazer experiências com a transmissão de radio, teste que, mais tarde, seriam utilizados por Graham Bell em seu invento, o telefone.
1752: Benjamin Franklin inventa o para-raios
No dia 15 de junho de 1752, em meio a uma tempestade, o norte-americano Benjamin Franklin (1706-1790) resolveu provar algumas de suas suposições científicas.
O cientista, também escritor e diplomata Benjamin Franklin (1706-1790) usou um fio de metal para empinar uma pipa de papel. Este fio estava preso a uma chave, também de metal, manipulada por um fio de seda. Franklin soltou o “brinquedo” junto com o filho e observou que a carga elétrica dos raios descia pelo dispositivo.
A perigosa experiência, realizada em 15 de junho de 1752, comprovou à comunidade científica da época que o raio é apenas uma corrente elétrica de grandes proporções. Como cientista voltado à praticidade e à utilidade de suas descobertas, Franklin demonstrou ainda que hastes de ferro ligadas à terra e posicionadas sobre ou ao lado de edificações serviriam de condutores de descargas elétricas atmosféricas. Estava inventado o para-raios.
REGRAS DE SEGURANÇA
- Não soltar pipas em dias de chuva ou relâmpago.
- Não soltar pipas perto de fios telefônicos, elétricos ou de antenas. Procure lugares abertos com praças, parques, campos de futebol e etc.
- Se a pipa enroscar nos fios, não tente tirá - la. Sempre é melhor perder a pipa do que a vida.
- Não use linha metálica como fio de cobre de bobinas.
- Não use linha cortante (cerol). É o grande o risco de cortar as pessoas com ela, e inclusive você mesmo.
- Use luvas para não queimar as mãos na linha.
- Atenção com motos e bicicletas. A linha pode ser perigosa para seus condutores.
- Olhe bem onde pisa, especialmente para trás.
- Não empine pipas em lajes ou telhados, pois uma queda poderá ser fatal.
- Cuidado com as ruas e lugares movimentados.
PARTES DA PIPA
Rabiola Em um único fio são amarradas várias tiras de papel ou plástico. Pode ser usada em qualquer tipo de pipa e é a única cauda. Material adequado: papel crepom, plástico, pano leve.
Linha
A linha é fundamentai na confecção da pipa para amarrar as varetas e fazer a armação, além de servir para empiná-la. Para enrolar a linha na hora de empinar a pipa, são empregados alguns objetos, como carretilhas, manete, latas e luvas, para proteger contra bolhas e cortes nas mãos.
ESTIRANTE OU CABRESTO
São tensores de linha que servem para manter a pipa com certa inclinação em relação ao vento
ESTRUTURA
É a armação de varetas que pode ser feita de madeira, bambu, fibras, palito de coqueiro, caule de paina, duralumínio e outros materiais.
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